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CHACINA NA IGREJA

BUENOS AIRES, 16 Ago. 05 / 02:43 pm (ACI)


Um domingo, há 31 anos, no dia 4 de julho de 1976, três sacerdotes e dois seminaristas da congregação palotina foram assassinados na igreja de San Patrício, no bairro de Belgrano, em Buenos Aires. Sua memória é evocada numa película de jovens realizadores argentinos.

Os sacerdotes Alfredo Leaden, 57 anos, Pedro Duffau, 65, e Alfredo Kelly, 40, mais os seminaristas Salvador Barbeito, de 29, e Emilio Barletti, de 23, - todos pertencentes à Sociedade do Apostolado Católico, Pais Palotinos- foram as vítimas do terrorismo de Estado.

Os indícios encontrados no lugar do assassinato não deixaram dúvidas sobre a participação de um grupo paramilitar unido ao governo. Esses crimes são parte da memória que se procura desenterrar no país.

Os dramáticos acontecimentos inspiraram a Juan Pablo Young e Pablo Zubizarreta, dois jovens criadores, a produzir um documentário para difundir essa barbárie e honrar a memória de “Los Cinco”, para libertá-los do esquecimento, que seria a mais dura das condenações.

O filme, intitulado "4 de julho", recebeu o Prêmio Signis 2007 (Festival Internacional de Cinema de Mar do Prata).


Fonte: http://folhagospel.com/modules/news/article.php?storyid=3456 



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BUENOS AIRES, 16 Ago. 05 / 02:43 pm (ACI)


Três sacerdotes de origem irlandesa e dois seminaristas espanhóis que foram assassinados pela ditadura militar argentina poderiam ser elevados aos altares se no processo iniciado pelo Arcebispado de Buenos Aires se comprova que morreram por causa da fé.
Os sacerdotes irlandeses Pedro Dufau, Alfredo Leaden e Alfie Kelly, e os seminaristas de origem galega Salvador Barbeiro e Emilio Barletti, foram achados mortos em 4 de julho de 1976 na paróquia de São Patrício com dezenas de disparos.
Embora oficialmente não se acharam aos culpados, autoridades da delegacia de polícia da zona assinalaram que o crime teria sido perpetrado por paramilitares da Escola de Mecânica da Armada (ESMA), onde funcionava um cárcere clandestino.
A causa responde ao pedido feito por membros da ordem Palotina na Argentina, a que pertencem os religiosos. O objetivo é comprovar que morreram como mártires.
O juiz delegado da causa, Padre César Sturba, explicou à agência EFE que “a petição de canonização foi feita anos atrás, mas foi agora quando o Arcebispo decidiu autorizá-la para que não fique no esquecimento”, quer dizer, que se a causa se inicia trinta anos depois de falecida a pessoa, a mesma requererá maiores exigências.
Além de reunir os testemunhos de quem os conheceu, o responsável pelo processo explicou que terá que constatar, entre outras coisas, que não recebem culto público até agora.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=4176   








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